Combate a fogo que destruiu loja em Benavente atrasou-se devido a erro no alerta
Bombeiros de Samora Correia foram accionados para incêndio em estabelecimento comercial nessa freguesia mas afinal a ocorrência era em Benavente. A confusão de localizações motivou um atraso de um quarto de hora na resposta às chamas.
Os Bombeiros de Samora Correia andaram na noite de domingo, 5 de Março, cerca de 15 minutos ‘às aranhas’ para descobrir um incêndio num estabelecimento comercial para o qual tinham sido accionados nessa cidade. Afinal, o incêndio era na vila vizinha de Benavente e o engano terá sido motivado por quem transmitiu o alerta. Às 21h00 os bombeiros foram chamados para a ocorrência pelo Comando Sub-Regional Lezíria do Tejo com indicação de incêndio num “armazém chinês na Estrada Nacional 118”. Durante 16 minutos os bombeiros de Samora Correia percorreram a Estrada Nacional 118 e Nacional 10 à procura do fogo que afinal era em Benavente e destruiu grande parte de uma loja e armazém. Só quando o comando dos Bombeiros Voluntários de Benavente recebeu um novo alerta e solicitou aos Bombeiros de Samora Correia um veículo urbano de combate a incêndios é que estes perceberam que o incêndio era afinal na freguesia vizinha. Entretanto tinha passado um quarto de hora desde a saída do quartel após o primeiro alerta. A loja e armazém em Benavente, junto ao Intermarché, ficaram praticamente destruídos pelas chamas.
A O MIRANTE, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Benavente, José Nepomuceno, relata que à chegada ao local as chamas já estavam a consumir grande parte do espaço. Arderam caixas registadoras, televisões, frigoríficos e outros electrodomésticos. Os prejuízos materiais são avultados uma vez que 70% do armazém foi consumido pelas chamas. Não se registaram feridos uma vez que a loja estava encerrada.
No combate às chamas estiveram 27 operacionais dos Bombeiros de Samora Correia e Benavente, apoiados por nove viaturas, incluindo a GNR. Pelas 23h56 o incêndio foi dado como extinto. Na manhã seguinte, 6 de Março, a Polícia Judiciária esteve no local a investigar as causas do incêndio. A loja e armazém vendiam artigos “chineses” uma vez que os anteriores proprietários eram desse país asiático. Recentemente a loja estava a ser explorada por um casal brasileiro que fez obras de remodelação no espaço.