Alguns pais de alunos da Escola EB 2/3 e Secundária Dom Martinho Vaz de Castelo Branco, na Póvoa de Santa Iria, não gostaram da indefinição relativamente ao funcionamento do estabelecimento de ensino na manhã desta sexta-feira, dia de greve na função pública. Antes da escola abrir, por volta das 7h30, foi colocado um papel nos portões a avisar que os alunos só iam ter aulas nos três últimos tempos. Pouco tempo depois o papel foi e a direcção decidiu que os alunos iam ter aulas e a escola ia abrir.
Em declarações a o MIRANTE a presidente da APEE-PSI, Eugénia Silva diz que a situação gerou muita confusão aos pais. “Só quando liguei para a escola várias vezes é que soube afinal que estava aberta. O papel tinha sido retirado dos portões e havia aulas. Foi muito confuso. Até houve professores que mandaram e-mails aos alunos para regressarem novamente à escola”. Segundo Eugénia Silva tratou-se de falta de organização e precipitação quando afixaram o aviso nos portões.
A garantia dada à APEE-PSI pela direcção é de que “haviam auxiliares suficientes para abrir a escola”. Já no período da tarde a associação de pais disse “não ter conhecimento de nada”.
Contactado por O MIRANTE o director do Agrupamento de escolas Dom Martino Vaz de Castelo Branco, Pedro Ferreira, disse “não ter disponibilidade para falar”. A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira em resposta a O MIRANTE sublinha que a responsabilidade da gestão diária do pessoal não docente cabe ao Agrupamento de escolas. A Câmara refere ainda que “no que diz respeito à contratação de mais pessoal não docente para a Escola EB 2/3 e Secundária Dom Martinho Vaz de Castelo Branco o município cumpre o definido pela portaria que regulamenta o rácio de pessoal não docente”.