Sociedade | 18-03-2023 15:00

Obras de reabilitação da zona do Flecheiro em Tomar estão para breve

Obras de reabilitação da zona do Flecheiro em Tomar estão para breve
Reabilitação da zona do Flecheiro, onde já viveram cerca de 250 em barracas, vai custar cerca de três milhões de euros. fotoDR

Presidente do município de Tomar afirmou que existem condições para iniciar as obras de requalificação da zona do Flecheiro em Março deste ano.

Oposição apreensiva com realojamento de moradores e prazo de execução da obra. Vai nascer um espaço verde naquela margem do rio Nabão, onde viveram centenas de pessoas em barracas durante décadas.

A empreitada de requalificação da zona do Flecheiro, em Tomar, onde vai nascer um espaço verde junto ao rio Nabão, tem motivado algumas questões por parte da oposição à maioria socialista no executivo, presidido por Anabela Freitas. O vereador Tiago Carrão (PSD) confessou, em sessão camarária, estar apreensivo em relação ao realojamento dos moradores que ainda vivem naquela zona. Recorde-se que no início do primeiro mandato socialista na Câmara de Tomar, em 2013, chegaram a viver mais de 250 pessoas em barracas. Actualmente vivem quatro agregados familiares, segundo informou Hugo Cristóvão, vice-presidente da autarquia. Tiago Carrão afirmou também estar pouco confiante em relação ao cumprimento do prazo de execução da obra, previsto em nove meses.
Anabela Freitas referiu que o visto do Tribunal de Contas já foi emitido e que espera consignar a obra em breve. “Depois de consignar a obra (…) durante o mês de Março estamos em condições de a iniciar”, disse. Hugo Cristóvão complementou as informações dadas pela presidente, referindo que as barracas que ainda lá se encontram estão vazias, com excepção daquelas onde ainda vivem quatro agregados familiares sendo que dois deles vão ser realojados em breve.
Tal como O MIRANTE noticiou, em Agosto do ano passado, vai nascer um espaço de eleição junto ao Nabão, o rio que atravessa a cidade. O custo da empreitada é estimado em três milhões de euros. Desses três milhões, dois vão ser financiados por fundos comunitários europeus cabendo ao município investir a restante quantia. Vai ser criada uma grande bacia de escoamento de águas uma vez que o rio Nabão é um dos que corre mais risco de ocorrência de cheias rápidas. Por isso vai existir um grande movimento de terras durante a obra para construir uma bolsa de água, uma das razões para não ser possível realizar construção naquela zona. Na altura, o vice-presidente da autarquia afirmou não ter dúvidas de que a empreitada naquela margem do rio vai “mudar a face” da cidade a vários níveis. “Não se podia perder esta oportunidade. Se calhar com mais dois ou três anos podia-se trabalhar em algo mais perfeito, mas é o possível”, disse Hugo Cristóvão.

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