Sociedade | 21-03-2023 10:00

É fundamental sensibilizar empresas para darem trabalho a quem tem Síndrome de Down

É fundamental sensibilizar empresas para darem trabalho a quem tem Síndrome de Down

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental do Vale de Santarém tem actualmente 25 utentes portadores de Síndrome de Down. Em Portugal, as estatísticas apontam para que um em cada 800 bebés nasça com Trissomia 21. O MIRANTE assinala o Dia Internacional do Síndrome de Down, que se comemora a 21 de Março, com uma reportagem na APPACDM.

Ana Silva tem 47 anos e é responsável por atender o telefone e abrir a porta na delegação de Santarém da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental). É o rosto e a voz da instituição no Vale de Santarém e diz, com orgulho, que adora a sua cara. Além disso, integra os grupos de poesia, teatro, coro, pratica natação e faz tapetes de arraiolos. “A Trissomia 21 não me impede de fazer nada. Consigo fazer tudo. Não existem diferenças nem complexos, só na cabeça de algumas pessoas”, afirma a O MIRANTE com um sorriso rasgado.

O MIRANTE esteve nas instalações da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) a propósito do Dia Internacional da Síndrome de Down que se assinalou a 21 de Março. Ali estão 25 utentes com essa condição. Ana Silva está na APPACDM há cerca de 30 anos e vive em Vilgateira, concelho de Santarém. Apanha o autocarro sozinha até Santarém e depois vai para o Vale de Santarém na carrinha da APPACDM.

Ana Luísa Paveia, de 39 anos, tem grande autonomia e trabalha no Jardim-de-Infância da Fonte Boa. A carrinha da APPACDM leva-a até ao local de trabalho e depois vai buscá-la. Deixa-a na Rodoviária e segue sozinha para casa, em Santarém. Adora o trabalho que faz: enche garrafas de água, muda os lençóis das camas das crianças para as sestas, ajuda a lavar a loiça e dá-se muito bem com as suas colegas de trabalho. “Sinto-me útil e adoro trabalhar”, confessa a O MIRANTE.

A directora técnica da APPACDM, Marta Estêvão, explica que a instituição estabeleceu um protocolo com o complexo da Fonte Boa que permite a integração da utente. Quando não trabalhava praticava ginástica, remo, natação, dança e jogava à bola. Agora, com grande parte do tempo ocupado, apenas pratica hipoterapia.

* REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DE O MIRANTE DE 23 DE MARÇO.

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