Sociedade | 25-03-2023 18:00

IL diz que há uma “decadência vertiginosa” do serviço no Hospital de VFX

IL diz que há uma “decadência vertiginosa” do serviço no Hospital de VFX
Iniciativa Liberal realizou uma reunião com a administração do Hospital de Vila Franca de Xira. fotoIL

Iniciativa Liberal propõe no Parlamento o regresso das parcerias público-privadas nos hospitais de VFX, Loures e Braga e considera que em Vila Franca de Xira a resposta degradou-se com a gestão pública.

Os deputados da bancada da Iniciativa Liberal (IL) no Parlamento apresentaram na última semana um projecto de resolução visando o regresso dos hospitais de Braga, Loures e Vila Franca de Xira ao modelo de gestão de Parceria Público-Privada (PPP). Defendem que o Estado não tem de ser dono de todas as entidades que prestem serviços públicos e que deve saber definir prioridades financeiras e políticas que garantam o acesso a serviços de saúde de qualidade aos utentes.
Os deputados criticam a “decadência vertiginosa” que se tem assistido no serviço do Hospital de VFX e nas unidades de Braga e Loures e consideram “inadmissível” o que tem acontecido. “De norte a sul do país existem relatos e dados sérios e muito preocupantes sobre a degradação da prestação de cuidados de saúde atempados aos cidadãos”, lê-se no projecto de resolução, que alerta para a situação que se vive em Vila Franca de Xira e que, no entender dos liberais, justifica a tomada de medidas urgentes.

Preocupações em visita ao HVFX
O coordenador local da IL em Vila Franca de Xira, Ricardo Afeteira Marques acompanhou o presidente do partido, Rui Rocha e a deputada Joana Cordeiro numa reunião com o conselho de administração do Hospital de VFX na última semana. Em comunicado, o partido explica ter saído preocupado da reunião. “O HVFX é um caso paradigmático de uma unidade que funcionava bem com uma gestão privada e agora com uma gestão pública está um caos”, lamentam.
Enquanto isso o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, já veio admitir o regresso do modelo de gestão público-privado mas apenas quando os actuais problemas estruturais estiverem resolvidos ou minorados. “Há problemas a resolver primeiro que não se compadecem com esperar dois anos pelo resultado de um concurso das PPP”, explicou. O ministro reagia às críticas do director executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, que lamentou que a transição do modelo privado para a esfera do Estado tenha sido inadequada e criando enormes sobressaltos.

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