Sociedade | 29-03-2023 07:00

Póvoa de Santa Iria não desiste de lutar por novo centro de saúde

Póvoa de Santa Iria não desiste de lutar por novo centro de saúde
Fernando Paulo Ferreira e Ana Cristina Pereira defendem que só com novo edifício será dada melhor resposta à comunidade

O município de Vila Franca de Xira não desiste de vir a construir um novo edifício para funcionar como complemento ao actual Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria que não está a conseguir dar conta do recado.

Vila Franca de Xira está empenhada em avançar com a construção de um novo centro de saúde na Póvoa de Santa Iria e já pediu informações à Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo sobre o assunto para poder avançar para a contratação da aquisição de serviços visando a elaboração do projecto de execução.
A informação foi apresentada na última semana em assembleia municipal nas informações escritas disponibilizadas pelo executivo aos eleitos municipais. Já por diversas vezes, recorde-se, o presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, e a presidente da união de freguesias, Ana Cristina Pereira, defenderam publicamente a necessidade de um segundo centro de saúde na Póvoa de Santa Iria para melhorar as condições de atendimento, já que o actual não reúne condições nem espaço para dar resposta a todas as necessidades. Ainda para mais numa altura em que, devido à falta de médicos nas unidades do Forte da Casa e Alhandra, muitos doentes estão a ser canalizados para atendimento na Póvoa de Santa Iria sobrelotando ainda mais aquele equipamento.
Já foi realizada uma análise ao estudo prévio remetido pela ARS para um segundo centro de saúde na Póvoa e solicitados pareceres sobre esse estudo ao departamento de obras e projectos municipais, ao departamento de gestão urbanística e ao gabinete de planeamento e inteligência territorial.

Três médicos para 40.871 utentes
Tal como O MIRANTE já tinha dado nota no final do ano passado a situação nos centros de saúde da freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa é considerada pelos autarcas locais como “catastrófica, triste, vergonhosa e inconcebível”, digna de país de terceiro mundo.
Apenas três médicos estão ao serviço para servir 40.871 habitantes. São reclamadas medidas urgentes para resolver os problemas e a comissão de saúde da freguesia, onde estão representadas todas as forças políticas, continua a pedir a implementação do modelo B de funcionamento nas Unidades de Saúde Familiar - USF - que permite remunerações mais elevadas aos profissionais.
Num comunicado, recorde-se, a comissão de utentes da saúde lamentava as “gritantes falhas de comunicação” entre as USF e os utentes, falta de dignidade para com os utentes para conseguirem consultas e de não existir a possibilidade das pessoas poderem entrar nas salas de espera no atendimento complementar tendo de esperar na rua “durante horas” enquanto as instalações estão vazias.

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