Sociedade | 02-04-2023 12:00

Jardim-de-infância em Tomar vai fechar por falta de crianças

Maioria socialista no executivo de Tomar considera que não tem sido prestado um bom serviço no Jardim-de-Infância do Fetal de Cima, tendo em conta que há vários anos que o estabelecimento de ensino funciona com menos de seis crianças.

O Jardim-de-Infância do Fetal de Cima, no concelho de Tomar, vai encerrar por falta de crianças. Na última reunião do executivo municipal, que se realizou na segunda-feira, 20 de Março, o vice-presidente da autarquia explicou que a possibilidade de encerramento do estabelecimento de ensino está em cima da mesa há vários anos, tendo em conta o seu reduzido número de alunos. “Acho que há vários anos que não se estava a prestar um bom serviço. O grande objectivo do ensino pré-escolar é a socialização das crianças e, com três, quatro ou cinco crianças matriculadas, não se está a fazer isso”, defendeu Hugo Cristóvão (PS).
Na mesma sessão camarária foi aprovada a proposta de abertura de uma turma de pré-escolar na Escola Básica de Santa Iria, mas, segundo Hugo Cristóvão, nada garante que as crianças do Fetal de Cima vão integrar esta turma. “Nada garante que estas crianças vão para Santa Iria, até porque a escola de acolhimento é o Jardim-de-Infância da Pedreira, na União de Freguesia de Além Ribeira/Pedreira”, referiu.
A vereadora da oposição Lurdes Ferromau Fernandes (PSD) foi bastante critica em relação ao encerramento do Jardim-de-Infância do Fetal de Cima, tendo votado contra a proposta. A autarca diz que existe uma “ferida aberta” no concelho e que o envelhecimento da população e a falta de promoção de políticas de incentivo à natalidade são um problema grave por resolver. “É preciso encontrar medidas políticas que contrariem o despovoamento das freguesias. Esta proposta é descontextualizada”, referiu.
A autarca criticou o facto da maioria socialista no executivo não dar o devido valor à Carta Educativa do concelho que está por implementar há vários anos. Hugo Cristóvão respondeu afirmando que a Carta Educativa não trata de questões de natalidade, nem de desertificação nem de muitos outros problemas políticos.

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