Novo posto da GNR de Alpiarça à espera do visto do Tribunal de Contas
Empreitada para construção das, há muito aguardadas, novas instalações da Guarda Nacional Republicana em Alpiarça já está adjudicada. Falta agora a luz verde ao contrato por parte do Tribunal de Contas para as obras poderem avançar.
A construção do novo posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Alpiarça foi adjudicada à empresa Vomera Unipessoal. O processo vai agora ser enviado para o Tribunal de Contas que tem que dar luz verde para a obra avançar. A informação foi dada pela presidente da Câmara de Alpiarça, Sónia Sanfona, em sessão camarária. Recorde-se que o concurso público atrasou porque foram detectados erros e omissões por algumas empresas que consultaram o processo.
A assinatura do contrato interadministrativo com o Ministério da Administração Interna (MAI) realizou-se em Novembro de 2022 e a obra está orçada em cerca de 1,8 milhões de euros. Sónia Sanfona recorda que o município reclama este investimento desde 1999 tendo em conta a degradação das instalações centenárias onde funciona o posto da GNR desde os anos 50 do século passado. “As condições ali existentes não respeitam os mínimos exigíveis para que os militares estejam a trabalhar e possam levar a cabo a sua missão de uma forma plena”, criticou a autarca em Novembro de 2022.
Sónia Sanfona afirmou ainda que o investimento será totalmente assumido pelo Governo, existindo um despacho autorizando a despesa no período de 2022 a 2024. O município irá avançar com a obra sendo depois ressarcido pela administração central, à qual o edifício será entregue. A autarca declarou que a prioridade vai no sentido de assegurar que os cerca de 20 militares tenham condições para exercer a sua missão, coisa que não têm agora, esperando que, com as novas instalações, “venha a haver um reforço que é necessário”.
Salientando que as condições actuais se encontram “completamente fora dos parâmetros que seriam exigíveis para o ano de 2022”, a autarca apontou, além da degradação devido aos “muitos problemas de infiltrações” e à própria situação estrutural, o estado das camaratas onde pernoitam os militares, dos sanitários, da zona de atendimento e dos gabinetes.