Sociedade | 17-04-2023 10:30

Amigos e comunidade conseguem angariar dinheiro para cirurgia de Paula Menino

Amigos e comunidade conseguem angariar dinheiro para cirurgia de Paula Menino

Foi na Fundação Champalimaud que Paula Menino encontrou esperança operar tumor no pâncreas com o qual luta há cerca de dois anos. Festa que decorreu no sábado, 15 de Abril, permitiu angariar os 22.500 euros necessários para a cirurgia. Falta agora marcar a data da operação.

Paula Menino conseguiu angariar os 22.500 euros necessários para a operação na Fundação Champalimaud que lhe permite travar a progressão do cancro do pâncreas, doença com que luta há cerca de dois anos. Os amigos e a comunidade de Santarém, e também da região, juntaram-se no sábado, 15 de Abril, e organizaram uma festa onde todo o dinheiro angariado reverte para a cirurgia que Paula Menino vai agora marcar uma data. “Estou muito feliz. Não estava à espera que conseguíssemos logo todo o dinheiro necessário no dia do evento. Estou muito grata a todas as pessoas que ajudar a concretizar esta cirurgia que é a minha única esperança para vencer a doença”, afirmou a O MIRANTE.

A antiga lojista de Santarém, que está reformada por invalidez, trava, aos 54 anos, a maior luta da sua vida. Em Agosto de 2021 foi diagnosticada com cancro no pâncreas, a mesma doença que vitimou o seu pai há cerca de oito anos. “O meu pai ficou com os olhos muito amarelos antes de falecer. Foi ao médico e faleceu passado uma semana. Já não havia nada a fazer. Se não fosse o facto de ter os olhos amarelos não lhe teria sido diagnosticado nenhum cancro”, recorda a O MIRANTE.

Os primeiros sintomas que sentiu foram diarreias. Como na altura tinha muito trabalho adiou a ida ao médico para fazer exames. Demorou cerca de dois meses e foi nessa altura que surgiram os olhos amarelos. Ficou assustada porque percebeu que poderia ter a mesma doença do seu pai. Quando a médica lhe deu o diagnóstico ficou sem chão. “Nunca pensei que uma doença destas me fosse apanhar. Ainda por cima cancro no pâncreas, todos ouvimos coisas péssimas sobre o tumor e a sua fatalidade. Foi difícil aceitar a doença”, confessa, explicando que colocou uma prótese no canal da bílis, que normalmente entope com a doença, para não ter o tom de pele amarelado, característico da doença.


* Entrevista completa na edição semanal de O MIRANTE de 20 de Abril.

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