Sociedade | 19-04-2023 11:16

Paulo Queimado e Joaquim Garrido arguidos por negócios que envolvem mais de 50 mil euros em livros

PJ fez buscas na Câmara da Chamusca onde consultaram processos referentes à edição de livros que o município, liderado por Paulo Queimado (à esq.), adjudicou a empresa dos filhos de Joaquim Garrido, presidente da Assembleia Municipal da Chamusca
PJ fez buscas na Câmara da Chamusca onde consultaram processos referentes à edição de livros que o município, liderado por Paulo Queimado (à esq.), adjudicou a empresa dos filhos de Joaquim Garrido, presidente da Assembleia Municipal da Chamusca

Presidente da Câmara da Chamusca confessou em reunião de executivo que foi constituído arguido por causa de negócios com o presidente da assembleia municipal. Horas mais tarde, a concelhia do PS da Chamusca confirmou que Joaquim José Garrido também é arguido, num caso que envolve mais de 50 mil euros e mete ao barulho os dois filhos do presidente da assembleia municipal da Chamusca.

O presidente da Câmara Municipal da Chamusca foi constituído arguido num negócio que envolve a edição de dois livros por um valor superior a 50 mil euros, cujos exemplares terão sido impressos na gráfica do presidente da Assembleia Municipal da Chamusca, Joaquim José Garrido (PS). A informação foi confirmada por Paulo Queimado em reunião de executivo municipal. Horas mais tarde, através das redes sociais, a concelhia do PS da Chamusca confirmou que Joaquim José Garrido também é arguido, num caso que envolve mais de 50 mil euros e mete ao barulho os dois filhos do presidente da assembleia municipal da Chamusca. Os eleitos da assembleia municipal vão reunir na próxima sexta-feira, 21 de Abril, e deverão exigir um pedido de esclarecimentos ao presidente do órgão, que tem como principal função fiscalizar as actividades do município.

“Existe alguma novidade ou desenvolvimento em relação às investigações que trouxeram a Polícia Judiciária à Câmara da Chamusca? Já foram constituídos arguidos?, questionou Tiago Prestes, vereador da coligação PSD/CDS, durante a última sessão camarária, que se realizou na terça-feira, 18 de Abril. Paulo Queimado respondeu ao autarca da oposição, afirmando: “fui constituído arguido, o caso está na Procuradoria-Geral da República e aguardo serenamente como tem acontecido com muitos processos que têm passado por esta câmara”, disse. Esta foi a única vez que o assunto foi debatido durante a sessão, que decorreu um dia depois da TVI ter emitido uma reportagem de investigação, no “Exclusivo” de Sandra Felgueiras, às contratações polémicas do município. Paulo Queimado entrou de forma efusiva no salão nobre da câmara municipal, onde se realizam as sessões camarárias, dirigindo-se com entusiasmo a Tiago Prestes, mas depressa serenou os ânimos para entrar na discussão dos pontos.

Artigo completo na edição impressa de O MIRANTE que vai para as bancas na próxima quinta-feira, 20 de Abril.

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