Encostatamim de Coruche quer antiga zona agrária para apoiar doentes oncológicos
A associação de apoio aos doentes oncológicos de Coruche, Encostatamim ambiciona ficar com o edifício da antiga Zona Agrária de Coruche. O objectivo é acolher os doentes quando chegam do hospital e antes de regressarem a casa.
O edifício devoluto onde funcionou até 2008 a Zona Agrária de Coruche, entidade tutelada pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, pode vir a transformar-se numa unidade de cuidados temporários para acolher os doentes oncológicos apoiados pela Associação Encostatamim. Esta é a ambição da presidente da associação de Coruche, Adalgisa Gameiro, que considera que aquele edifício pode ser adaptado para acolher os doentes oncológicos quando saem do hospital e antes de regressarem às suas casas.
O edifício localiza-se na vila de Coruche, na Rua dos Bombeiros Municipais, e está sem funcionar desde que a tutela decidiu o seu encerramento. Adalgisa Gameiro apelida de castelo aquele edifício, dadas as características de uma das suas torres. “Estamos à espera que a Câmara nos dê a possibilidade de passarmos para ali. Faríamos um protocolo com o centro de saúde de Coruche e os médicos em vez de irem ver os doentes a casa iam ali. Podemos ter um ginásio para os doentes e um espaço para os acolher até estarem em condições de regressarem a casa”, explica.
A O MIRANTE o presidente do município de Coruche, Francisco Oliveira refere que se trata de um processo moroso mas garante que está a ser tratada a proposta de uma futura aquisição do edifício ao Ministério das Finanças para albergar a instituição. O autarca acautela que a demora no processo contribuí para a degradação do edifício ao longo do tempo o que pode influenciar uma futura adaptação do espaço à instituição.
*Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE