Café de VFX assaltado pela quinta vez com prejuízos elevados
Nem um café situado no primeiro andar de um centro comercial escapou ao apetite dos assaltantes no centro de Vila Franca de Xira. Perícias policiais podem dar pistas que conduzam à identificação dos suspeitos.
A nova gestão do café snack-bar Komikalla, situado no Centro Comercial da Mina em Vila Franca de Xira, ainda está em choque: três meses depois de ter pegado no negócio viu o café ser assaltado na noite de sexta-feira, 14 de Abril, com prejuízos que rondam um milhar de euros. Nem o facto de estar num primeiro andar e dentro do centro comercial evitou ser alvo do apetite dos ladrões, que terão trepado pelos toldos rígidos da Loja do Munícipe, que está situada no rés-do-chão, e entrado no estabelecimento pelas janelas.
Esta foi a quinta vez que o café foi assaltado desde que aqueles toldos foram colocados. Marta Silva, 27 anos, está a tomar conta do Komikalla e foi ela quem encontrou o espaço assaltado na manhã de sábado. “Achei estranho, quando cheguei ao centro comercial, ver um cabo da televisão pendurado na janela. Quando entrei no centro vi pessoas de volta do café e disseram-me que tinha sido assaltado”, recorda a O MIRANTE.
Os ladrões entraram durante a noite e tiveram tempo para tudo: atirar a máquina de tabaco ao chão, parti-la e roubar diversos maços de tabaco e dinheiro, remexer a totalidade do café e tirar 150 euros da caixa registadora. Levaram também a televisão do café e o computador portátil que ali estava.
“Isto é um primeiro andar. Nunca pensámos que alguém pudesse entrar pelas janelas. O alarme do centro comercial não disparou, por isso era gente que sabia o que vinha fazer. Só podem ter entrado pelas janelas”, recorda Marta Silva. A comerciante estranha que nenhum morador da vizinhança tenha ouvido o barulho, especialmente enquanto os larápios destruíam a máquina de tabaco. “Estamos no café há três meses e foi a primeira vez que fomos assaltados mas com outros donos já foram assaltados umas cinco vezes. Esta será a última vez porque vamos meter videovigilância e reforçar a segurança”, garante a responsável.
As equipas forenses estiveram no café a procurar impressões digitais mas os assaltantes usaram luvas o que dificultou o processo. Houve, no entanto, um pequeno local onde foram encontradas impressões o que poderá ajudar a detectar os autores do crime. “Fica no ar a ideia que as coisas em VFX estão realmente a ficar muito complicadas”, lamenta Marta Silva. O Komikalla é um café que também serve refeições e por isso tem procura da comunidade, em particular nas horas de refeição. O espaço já foi limpo e reabriu.