Um milhão de euros para requalificar escola no Tramagal
Câmara de Abrantes viu aprovada candidatura a financiamento para obras na Escola Básica e Secundária de Tramagal. Obras devem arrancar no final do corrente ano lectivo.
A Câmara de Abrantes anunciou a aprovação de uma candidatura para requalificação da Escola Básica e Secundária de Tramagal, cujas obras deverão arrancar no final deste ano lectivo, num investimento de um milhão de euros. “Há muito que desejávamos que este processo pudesse estar concluído em termos de aprovação de financiamento e que o Tribunal de Contas exigia para que se pudesse avançar com a obra”, disse à Lusa o presidente do município de Abrantes, Manuel Valamatos (PS), tendo feito notar que, “agora, com a aprovação por parte da CCDRC [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro] estão reunidas todas as condições para avançar” com a empreitada.
O autarca disse ainda estar “a articular” com o empreiteiro para que, “logo que termine o ano lectivo, se possam iniciar os trabalhos”, tendo destacado uma requalificação “necessária” e “há muito desejada pela comunidade educativa e pela comunidade em geral”. Com um investimento total de 955.590 euros, acrescido de IVA, a requalificação da Escola Básica e Secundária de Tramagal terá apoio comunitário de 85%, correspondente a um valor de 633.842 euros, no âmbito do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER), no seguimento da candidatura aprovada, cabendo ao município de Abrantes um investimento que ascende a 300 mil euros.
Com um prazo de execução de 180 dias, a empreitada prevê a requalificação de 11 salas de aula, 16 salas de atividades, três laboratórios, um auditório, uma sala de professores, a biblioteca, copa, duas cozinhas e dois refeitórios. Em comunicado, o município refere ainda que a intervenção na escola prevê “trabalhos nos quatro blocos” do estabelecimento, estruturas que apresentam, na generalidade, “sinais de degradação física e diversas anomalias construtivas ao nível das platibandas, pavimentos, caixilharias e pinturas, bem como as coberturas com fibras de amianto, infraestruturas degradadas, desadequadas, insuficientes e inexistentes”.
A empreitada prevê ainda resposta às atuais “condições de acessibilidade insuficientes e adequadas para pessoas com mobilidade condicionada”, e que “obrigam a trabalhos de reabilitação de modo a melhorar os níveis de qualidade, conforto e segurança para os seus utilizadores”. A empreitada foi adjudicada em 2022 à empresa Mothause, Unipessoal, Lda, através de concurso público, encontrando-se o contrato a aguardar o visto do Tribunal de Contas.