Sociedade | 26-04-2023 07:00

Multas geram queixas em Aveiras de Cima

Multas geram queixas em Aveiras de Cima
Condutores estão a ser surpreendidos com multas no centro da localidade

Moradores de Aveiras de Cima estão a perder a conta às multas por estacionarem em locais onde era habitual. Presidente da junta de freguesia diz que quase metade dos sinais de trânsito na freguesia não cumpre os preceitos legais.

Entre os moradores do centro da vila de Aveiras de Cima, no concelho de Azambuja, existe um descontentamento crescente desde que começaram a ser surpreendidos com multas por estacionarem os automóveis nos locais que usam há muito tempo. A insatisfação dos moradores foi levada à última reunião da Câmara de Azambuja pela voz do presidente de junta, António Torrão, que considera que a população está a ser prejudicada indevidamente.
“Há uma série de ruas em Aveiras, como a do Rossio e da Fonte Santa, que têm sinais [de proibido estacionar] que não estão homologados. Quarenta por cento dos sinais de trânsito em Aveiras não cumprem com a lei e as pessoas têm estado a receber uma carga excessiva de multas”, disse o autarca da CDU a O MIRANTE, depois de ter referido na reunião camarária que há moradores a receber quatro e cinco multas passadas, inclusive, durante a madrugada aos sábados e aos domingos.
O presidente de junta alertou também para a necessidade de haver naquela freguesia parques de estacionamento onde os moradores possam deixar os seus automóveis em segurança e sem correrem o risco de serem multados. “Se tivéssemos um parque de estacionamento em condições isto não acontecia”, disse ao nosso jornal, acrescentando que o que têm é um parque em piso de terra para onde alguns vão fazer ‘ralis’ durante a noite.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, mostrou estar ao corrente da situação e deixou um lamento quanto à forma de actuação de alguns militares da Guarda Nacional Republicana (GNR). Referiu ainda achar estranho os militares “só se preocuparem em multar” e não falarem com a autarquia acerca da sinalização desadequada. O MIRANTE contactou a GNR para mais esclarecimentos mas não recebeu resposta até à data de fecho desta edição.
Já sobre o parque de estacionamento no centro da vila, cujas obras foram iniciadas em 2020, o presidente do município disse ainda não existir projecto para a sua criação. O terreno para a construção do parque onde existia um prédio devoluto foi adquirido em finais de 2019 pela câmara municipal, por 36.800 euros, e no ano seguinte foram investidos mais 10 mil euros na demolição do edifício.

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