População de Chancelaria desesperada exige acesso a cuidados de saúde condignos
Médica de família encontra-se de baixa há meses e cerca de mil utentes estão sem acesso a cuidados de saúde primários na freguesia. População foi em massa à última Assembleia Municipal de Torres Novas mostrar o descontentamento e exigir uma solução.
Uma centena e meia de utentes afectos ao posto de saúde de Chancelaria foram à última Assembleia Municipal de Torres Novas, realizada na noite de quinta-feira, 27 de Abril, manifestar a sua indignação e preocupação com a falta de acesso a cuidados de saúde primários. A médica de família que dava resposta a cerca de mil utentes e que foi agredida em Agosto do ano passado por um homem que exigia ser atendido encontra-se novamente de baixa médica e não há perspectivas para o seu regresso.
Bruno Soares foi um dos munícipes que usou da palavra para demonstrar o descontentamento geral da população que sente “muita dificuldade em conseguir consultas” mesmo deslocando-se a outras unidades de saúde no concelho. Além disso referiu existir uma certa discriminação no atendimento aos utentes da Chancelaria por parte de funcionários dessas unidades de saúde que acredita estar relacionada com o episódio de agressão que acabou por afastar a médica de família. “Por causa de uma pessoa pagamos todos”, vincou.
*Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE