Sociedade | 01-05-2023 15:00

Assalto a casa no centro histórico de Santarém rende quatro mil euros

Assalto a casa no centro histórico de Santarém rende quatro mil euros
Francisco Carrilho tem uma sensação de impunidade por saber que o ladrão que assaltou a sua casa, no centro histórico de Santarém, continua à solta

Moradia na zona antiga de Santarém foi assaltada durante a Semana Santa e o proprietário ficou sem uma televisão, objectos em prata, garrafas de vinho e produtos alimentares. Polícia suspeita de um homem que já foi detido anteriormente pelo mesmo tipo de delito.

Francisco Carrilho nem queria acreditar quando veio a Santarém na Sexta-Feira Santa, antes de rumar ao Alentejo para passar a Páscoa em família, e se deparou com a sua casa, no centro histórico da cidade, arrombada e assaltada. A primeira desconfiança surgiu ao reparar que a porta das traseiras, normalmente trancada, estava apenas no trinco. Quando entrou em casa deparou-se com a falta da televisão e de peças em prata.
Depois de chamar a PSP é que Francisco Carrilho se apercebeu que a porta principal estava arrombada e deu conta que foram roubadas várias garrafas de vinho, um garrafão de azeite e comida do frigorífico, além de terem vasculhado gavetas. Ao todo foram cerca de quatro mil euros de prejuízos. “Os polícias perguntaram-me se tinham sido roubadas garrafas de álcool. Quando confirmei disseram-me que o assalto a minha casa estava dentro do perfil de um indivíduo que já foi identificado pela PSP, inclusive já foi apanhado em flagrante delito a assaltar uma loja, mas fica sempre em liberdade”, conta Francisco Carrilho a O MIRANTE.
O investigador e arquivista, de 49 anos, confessa que é uma sensação de terror perceber que a casa foi invadida por estranhos e não conseguiu dormir sossegadamente nos primeiros dias ao imaginar estranhos a remexerem nas suas coisas. Francisco Carrilho é alentejano e vive em Lisboa. Criou ligações ao Ribatejo quando frequentava a universidade, em Lisboa, e travou conhecimento com uma amiga que tinha casa de família na Chamusca. Muitos fins-de-semana foram passados na Chamusca e ficou encantado com Santarém.
Cansado de viver em Lisboa gosta de se refugiar em Santarém sempre que pode. Não consegue ir todos os fins-de-semana a Santarém porque, por vezes, tem que trabalhar, mas sempre que pode foge para a casa que comprou antes da pandemia. Depois do assalto colocou um alarme na casa para se sentir mais seguro. “Tenho a certeza que quem assaltou a minha casa andou a vigiá-la, sabia das minhas rotinas e sabia que nem sempre eu cá estava. Se não tivesse vindo a Santarém antes da Páscoa provavelmente os ladrões continuariam a ir a minha casa sem ninguém dar por nada. É lamentável que o policiamento na cidade seja quase inexistente e é uma sensação de impunidade porque o ladrão continua à solta”, critica Francisco Carrilho.

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