Vivem isoladas maioria das pessoas em habitação social em Benavente
Actualmente o município de Benavente tem 157 casas destinadas a habitação social e só quatro é que estão vazias. A Câmara prevê a reabilitação de 110 fogos sociais do município ao mesmo tempo que continua à procura de terrenos para construir casas.
Benavente é um dos municípios da região onde faz mais falta habitação social. O número de pessoas que pede casa à câmara tem vindo a aumentar mas casas disponíveis só depois do ano 2026. Dos acordos de colaboração celebrados com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), Benavente tem um investimento previsto de 30,7 milhões de euros (28 milhões assegurados pelo IHRU), e que terá impacto em 357 agregados (884 pessoas).
Actualmente o município de Benavente tem 157 casas destinadas a habitação social, 23 são subarrendadas e só quatro é que estão vazias. A maioria das habitações são de tipologia T2 (93), seguidas de T3 (24), T1 (22) e T4 (18). A maioria das pessoas que ocupam as casas camarárias vivem sozinhas e/ou isoladas. As casas são ocupadas sobretudo pelas faixas etárias entre os 41 e os 65 anos (122 pessoas) e mais de 65 anos (72 pessoas).
A Câmara de Benavente já lançou sete procedimentos para a contratação de projectos nesta área. Está prevista a reabilitação de 110 fogos das habitações sociais do município. Na freguesia de Benavente vão ser reabilitados 3 fogos para habitação social e no Porto Alto vão ser construídos 20 fogos para o mesmo fim.
Paralelamente aos projectos está a decorrer a compra de duas fracções do edifício “Centro Comercial de Samora Correia”, devoluto, para reabilitar e destinar a habitação colectiva. Vai ainda ser adquirido um terreno em Benavente para construir 20 casas.
*Notícia Desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE