Sociedade | 26-05-2023 15:37

Ministra da Coesão sai em defesa das tradições ribatejanas na inauguração da Feira de Maio

Ministra da Coesão sai em defesa das tradições ribatejanas na inauguração da Feira de Maio

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, esteve em Azambuja para a inauguração da Feira de Maio e foi muito aplaudida quando disse que “ninguém vai conseguir apagar” as tradições do Ribatejo assentes no toiro, no cavalo e no campino.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, saiu em defesa das tradições e cultura ribatejana, numa altura em que, cada vez mais, o mundo rural e o sector da tauromaquia são alvo de ataque frequente, durante o seu discurso na cerimónia de inauguração da centenária Feira de Maio, que decorre até segunda-feira, 29 de Maio, em Azambuja.

Depois de afirmar que só se sabe o que é ser ribatejano sentido e presenciando as suas tradições assentes na “trilogia cavalo, toiro e campino”, Ana Abrunhosa disse que a cultura de uma região não pode acabar. “O cavalo o toiro e o campino, ninguém vai conseguir apagar da nossa cultura, ninguém. Nós não vamos deixar porque é matar um bocadinho do ser português. Ser português é nunca esquecer esses valores”, afirmou perante um forte aplauso da plateia presente na Praça do Município, na tarde de quinta-feira, 25 de Maio.

A ministra, que antes de subir ao púlpito assistiu ao espectáculo Isto é Azambuja que juntou em palco o fado, canções populares, danças sevilhanas e o fandango ribatejano, sublinhou ainda que Azambuja e o Ribatejo são “mais do que o cavalo o toiro e o campino”. Ser de Azambuja, afirmou, “é ter alma, é ter música é ser fado e dança desde pequenino”.

Presidente do município aproveitou para mandar recados ao Governo

Momentos antes, o presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio (PS), destacou a “herança cultural” e “contributo para a auto-estima” e economia do concelho de que é representativa a Feira de Maio, sem deixar de aproveitar a presença da ministra da Coesão para mandar recados ao Governo sobre a transferência de competências da administração central para as autarquias.

“As autarquias são os órgãos mais próximos das populações Não posso deixar de apelar que o Governo reforce os meios financeiros e a nossa capacidade de intervir. Só assim conseguiremos cumprir essas competências e melhorar a qualidade de vida dos nossos habitantes”, afirmou o socialista, acrescentando que “só com mais recursos e uma discriminação positiva”, concelhos de pequena e média dimensão como o de Azambuja, se sentirão “integrados num verdadeiro espírito de coesão de todo o território nacional”.

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