Palácio Alvim em Tomar sem futuro definido
Antigo edifício da Polícia de Segurança Pública de Tomar ainda não tem futuro definido, mas há várias empresas interessadas no espaço, nomeadamente para residências de estudantes e ninho de empresas.
Depois de já se ter falado de um ninho de empresas e de uma residência para estudantes, o executivo da Câmara Municipal de Tomar revelou que está a ser realizado um estudo de mercado para perceber qual a melhor solução para o futuro do Palácio Alvim, onde já funcionou a Polícia de Segurança Pública (PSP). A informação foi dada por Hugo Cristóvão (PS), vice-presidente da autarquia, em sessão camarária, depois de questionado por Tiago Carrão, vereador do PSD.
Recorde-se que o executivo de maioria socialista já tinha dito que a criação de um projecto para o espaço envolverá capitais próprios, sendo que o município realizaria à posteriori a sua gestão. No caso de existir investimento privado é certo que a autarquia também quer ser incluída na gestão do edifício. Hugo Cristóvão diz que não é indicado abrir um concurso público para a ocupação do espaço quando ainda há dúvidas sobre o seu futuro e, portanto, o mais provável seria o procedimento ficar deserto. “Uma das empresas que está no mercado pelo espaço apontou a possibilidade um fazer um dois em um; uma parte de residência de estudantes e uma de coworking“, referiu o autarca, sendo que o Instituto Politécnico de Tomar também faria parte da equação. A realizar-se algo do género, Hugo Cristóvão considera que era uma forma dos estudantes ocuparem o centro histórico da cidade, resolvendo parte do problema da falta de alojamento.
A oposição também tem estado de acordo com a medida. Tiago Carrão afirmou no ano passado que “para o PSD essa solução seria bastante interessante e poderia dar uma nova dinâmica ao centro histórico de Tomar. Quero deixar aqui um repto para que em vez de ninho de empresas se implemente uma incubadora, uma vez que acrescentaria um conjunto de serviços e sinergias muito maiores”, sublinhou na altura.