Médicos não querem trabalhar nos centros de saúde da Lezíria
Vagas abertas para colocar médicos nos centros de saúde da Lezíria do Tejo ficaram desertas. A situação está a preocupar os responsáveis pela saúde na região que não têm feito o suficiente para contrariar uma realidade com vários anos.
No último concurso com 26 vagas para colocação de médicos nas unidades do Agrupamento de Centros de Saúde (ACS) da Lezíria, não houve um único profissional interessado em concorrer. A contratação dos clínicos era fundamental para minimizar a cada vez mais preocupante falta de profissionais de Medicina Geral e Familiar. O agrupamento tem tentado minimizar as dificuldades de assistência à população com a contratação de clínicos reformados para fazerem algumas horas semanais e médicos pagos à hora em regime de prestação de serviços. Mas mesmo nestes casos não tem sido fácil conseguir profissionais.
A situação é para o director executivo do ACES da Lezíria, Hugo de Sousa, muito preocupante, até porque não se prevê uma solução num curto prazo. Agravada pelo facto de não haver médicos disponíveis na região de Lisboa e Vale do Tejo e muitos dos que acabam os cursos vão para o norte do país, de onde são oriundos e onde querem estar para ficarem próximos da família.