Sociedade | 22-06-2023 18:00

Aos 9 anos trocou os bancos da escola pelo trabalho no campo

Aos 9 anos trocou os bancos da escola pelo trabalho no campo
ESPECIAL SARDINHA ASSADA
O campino Mário Oliveira começou a trabalhar aos nove anos na Quinta da Foz, em Benavente

A vida de Mário “Café” é repleta de histórias que vão desde a infância às experiências no trabalho agrícola e paixão pelos toiros. Vai ser homenageado durante as festas de Benavente.

Começou a trabalhar aos nove anos e aos 52 anos o campino já viveu uma vida repleta de desafios, superações e momentos marcantes. Agora vai ser homenageado pela Comissão da Picaria de Benavente durante a Festa da Amizade e da Sardinha Assada.

Desde cedo Mário Oliveira mostrou-se um espírito livre e destemido. Durante a juventude em Santarém escapava da escola para explorar a lezíria e desfrutar da companhia dos cavalos. Em aventuras solitárias ou compartilhadas com amigos frequentava já na altura a antiga Feira Nacional de Agricultura.
Nascido em Santarém, na freguesia de Marvila, Mário Oliveira, conhecido por “Café”, estudou até à quarta classe. Aos nove anos ele e um dos seis irmãos foram trabalhar para a casa agrícola na Quinta da Foz, em Benavente. Para trás deixaram uma mãe internada no hospital e um pai que trabalhava na Câmara de Almeirim. Sozinhos em casa tiveram de se fazer à vida. Mário Oliveira ajudou nas tarefas agrícolas, trabalhou com ceifeiras e depois com gado bravo e esqueceu temporariamente os pais. “Eles chegaram a pensar que estava morto. A minha mãe ficou dez anos acamada e acabou por falecer e o meu pai morreu mais tarde”, conta.

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