Cláudia Zarro canta o fado com talento e alma
Cláudia Zarro é fadista com talento e paixão. Nazarena a viver há mais de uma década no Ribatejo não vive de ilusões mas luta para continuar a levar ao público o fado que há na sua voz.
Nazarena a viver há mais de uma década no Ribatejo não vive de ilusões, mas luta para continuar a levar ao público o fado que há na sua voz. Não a choca a fusão entre o fado tradicional e as sonoridades mais contemporâneas, compreendendo que quem vive da música acaba por ter que se tornar mais comercial.
Quem pergunta a Cláudia Zarro o que faz da vida não leva uma resposta única porque além do seu emprego fixo no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, que lhe garante estabilidade financeira, não é difícil encontrá-la a cantar fado para um público que tanto pode ser português como estrangeiro. E é no fado que a nazarena, a viver há mais de uma década em Casal de Além, Azambuja, se encontra e se revê entre os trinados de uma guitarra portuguesa e os versos de um poema. “Preciso do fado, nele sou só eu. Todos os dias me levanto para ser a Cláudia que trabalha, que é mãe, dona de casa, cozinheira, e tenho muito pouco tempo para ser só a Cláudia. E a Cláudia é fado”.