Drogas leves podem ser tão destrutivas como as pesadas
Consumo de drogas aumentou e a variedade nunca foi tão elevada. Jovens preferem cannabis. Tema foi debatido em Abrantes.
A prevalência do consumo de substâncias psicoactivas ilícitas ao longo da vida em Portugal subiu mais de 60% de 2001 a 2022, passando de 7,8 para 12,8%. Também a prevalência do consumo de tabaco em Portugal aumentou de 48,8% para 51% entre 2017 e 2022 e a do consumo de álcool de 49,1% para 56,4%. Estes são dados do V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, promovido pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e divulgado um dia depois de, em Abrantes, na Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes, se ter debatido sobre o consumo das denominadas drogas “leves” nas II Jornadas de Comportamentos Aditivos e dependências, subordinadas ao tema “Drogas leves: recreativas ou patológicas”.