Morte no apeadeiro de Vila Nova da Rainha por falta de segurança
Jovem perdeu a vida ao ser colhida por comboio depois de ter ido a uma entrevista de emprego em Azambuja. Sindicato dos Trabalhadores do Comércio alerta para o atravessamento frequente da linha de comboios por trabalhadores e apela às empresas que encontrem uma solução. 6
Uma jovem, na casa dos 30 anos, morreu na segunda-feira, 26 de Junho, ao ser colhida por um comboio no apeadeiro de Vila Nova da Rainha, depois de ter ido a uma entrevista de emprego num dos armazéns da Plataforma Logística de Azambuja. A morte trágica desta jovem deve ser encarada, na opinião de Ricardo Mendes do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), como um alerta para um perigo diário enfrentado por muitos trabalhadores dos grandes armazéns de logística instalados naquela zona.
“Foram para esta zona uma série de novas empresas e novas naves, nomeadamente da Sonae” o que aumentou em larga escala o número de trabalhadores que viajam de comboio e que “em vez de irem pela Estrada Nacional 3, que também é perigosa, optam por atravessar a linha de comboio até aos armazéns”, refere o sindicalista a O MIRANTE.