O cancro de pele deixou de ser doença rara
João Aranha, médico há 35 anos, diz que o cancro de pele aumentou muito nas últimas décadas e alerta para riscos da exposição solar.
Os casos de cancro de pele aumentaram entre 20 a 30% nas duas últimas décadas. A informação é do dermatologista João Aranha, médico há 35 anos no Hospital Distrital de Santarém e com consultórios na Chamusca, Santarém e Torres Novas. O médico recorda que quando começou a trabalhar e aparecia um caso de cancro de pele os especialistas chamavam os colegas para ver porque era uma doença rara. “Agora já ninguém chama os colegas porque é algo que se vê com muita frequência”, afirma a O MIRANTE, acrescentando que as pessoas estão mais cientes da importância de proteger a pele, existe muita informação credível mas não atingimos um ponto ideal de protecção do sol. “Nem sei se alguma vez atingiremos esse ponto ideal de consciência da necessidade de proteger a pele”, destaca.