Município precisa de terrenos privados para requalificar entrada norte de Santarém
Câmara de Santarém vai negociar com proprietários a cedência de áreas necessárias à reabilitação e modernização de um dos acessos mais concorridos à cidade.
O executivo da Câmara de Santarém aprovou a solução horizonte de projecto para a requalificação do acesso norte à cidade, passo que dá suporte jurídico à autarquia para entrar em fase de negociação com privados para garantir as áreas de terreno necessárias à empreitada na Avenida Francisco Sá Carneiro, entre a rotunda do Continente e a zona da Senhora da Guia.
Segundo esclareceu o vice-presidente da Câmara de Santarém, em reunião do executivo, o objectivo é construir passeios com ciclovia ao longo dessas centenas de metros, além de ser reformular o traçado rodoviário, com duas faixas para saída da cidade e uma faixa para entrada. “O objectivo é que em Setembro ou Outubro possamos ter finalizado o projecto de execução e durante 2024 darmos início ao concurso público para execução da empreitada”, disse João Leite (PSD). O vereador Manuel Afonso (PS) destacou a importância da requalificação daquela entrada da cidade. “Todos nos sentimos mal quando passamos ali. Todo este trabalho que está a ser feito é bem vindo e ainda bem que há privados disponíveis para colaborar”, referiu o autarca socialista acrescentando que a requalificação da antiga EN3 devia ser estendida até à Quinta dos Anjos.
A falta de passeios e de bermas seguras para os peões e esgotos a céu aberto são problemas há muito identificados na entrada norte de Santarém, pela Avenida Francisco Sá Carneiro, zona muito concorrida de trânsito e que serve várias superfícies comerciais. O assunto tem sido objecto de intervenções políticas na assembleia municipal sobretudo pelo eleito socialista José Magalhães. “É uma aventura passar ali. Ou uma pessoa caminha em cima do alcatrão fazendo resvés com os carros ou então tem que se equilibrar entre valetas e pedras soltas, tanto de um lado como do outro”, denunciou o autarca no final do ano passado, lembrando que por ali passa a pé diariamente muita gente. “É uma entrada da cidade que nem sequer está escondida e que ninguém pode dizer que não vê. Aquilo está terrível”, reforçou.