Degradação de sanitários da zona ribeirinha da Póvoa motiva reclamações
Cidadão denunciou mau estado das casas de banho públicas da zona ribeirinha da Póvoa de Santa Iria. Arrendatária do café, que tem esplanada junto às instalações sanitárias, lamenta as queixas dos clientes por causa do mau cheiro e falta de limpeza.
As casas de banho públicas da zona ribeirinha da Póvoa de Santa Iria estão cada vez mais degradadas e sujas. A zona é frequentada por centenas de pessoas que fazem desporto, passeiam ou usam a esplanada do café junto às casas de banho. É o caso de Guilherme Madeira, residente no concelho de Loures, que costuma levar o pai, de 91 anos, a passear junto ao rio Tejo. Quando entrou nas instalações sanitárias deu de caras com lixo no chão, lavatórios sujos e sanitas cheias de porcaria. Ainda tentou usar a casa de banho das mulheres mas o cenário era idêntico.
Guilherme Madeira resolveu tirar fotografias e reportar o assunto através de correio electrónico para a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, mas ainda sem resposta. “É um espaço público, é lamentável. É um sitio com muita afluência e as pessoas numa aflição não têm alternativa senão ir para trás de alguma árvore”, reitera Guilherme Madeira.
A maioria das reclamações em relação às casas de banho acaba por cair no café Riverside, que tem esplanada junto às instalações sanitárias. Os clientes queixam-se dos maus cheiros e da falta de higiene e papel higiénico. O espaço de restauração é concessão camarária e segundo a arrendatária, Liliana Couto, no contrato com a autarquia está definido que a responsabilidade da limpeza das casas de banho é da câmara municipal. “O cheiro é mau para o negócio. Os clientes estão sempre a reclamar e eu já fiz queixas à câmara. As casas de banho têm de estar abertas mas com manutenção diária”.
A O MIRANTE a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira diz que a limpeza das instalações sanitárias é realizada diariamente “por forma a corresponder às necessidades dos utilizadores e indo de encontro às comunicações oportunamente reportadas pelo concessionário da cafetaria”. O município atribui o mau estado das instalações aos actos de vandalismo que “têm exigido constantes reparações para garantir as condições de funcionamento”.