Motorista da Cercipóvoa apanhado com 1,7 gramas de álcool
Condutor preparava-se para conduzir autocarro cheio de utentes e foi impedido por uma funcionária que estranhou o seu comportamento.
Um motorista da Cercipóvoa - Cooperativa de educação e reabilitação de cidadãos inadaptados da Póvoa de Santa Iria que apoia pessoas com deficiência da região, preparava-se para conduzir um autocarro da instituição cheio de utentes quando se encontrava alcoolizado no final de Junho e foi suspenso de funções e viu o seu contrato de trabalho não ser renovado.
A situação aconteceu no dia 27 de Junho pelas 16h00 e valeu a intervenção de uma trabalhadora da instituição que se apercebeu do comportamento alterado do condutor pouco depois de almoço e decidiu alertar o presidente da direcção para a situação. Uma decisão que pode bem ter salvado vidas. A instituição chamou a Polícia de Segurança Pública à Cercipóvoa e o trabalhador evocou que se encontrava alterado devido a medicamentos que estava a tomar. No entanto, perante o teste de alcoolémia feito ao trabalhador veio-se a provar estar com uma taxa de álcool no sangue de 1,7 gramas por litro de sangue. Um valor bem acima do previsto na lei, que estabelece para os motoristas de viaturas de passageiros um limite máximo de 0,2 gramas por litro de sangue. O motorista foi de imediato suspenso de funções, assegura a O MIRANTE o presidente da instituição, José Gonçalves, que não se mostra agradado com o que aconteceu. “Ficou suspenso de funções até ao final do seu contrato, que terminou a 30 de Junho e não foi renovado. Estamos neste momento a procurar e a recrutar um novo motorista”, assegura o dirigente.
* Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE