Águas do Ribatejo sensibiliza jovens para a importância dos recursos hídricos
Alunos dos concelhos de Benavente e Coruche visitaram Estações de Tratamento de Águas Residuais. Preservar os recursos hídricos é o objectivo da iniciativa “O Mar Começa Aqui”.
A empresa intermunicipal Águas do Ribatejo (AR) desafiou crianças e professores a participarem na iniciativa “O Mar Começa Aqui”, promovida pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Os resultados obtidos foram animadores nos municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos e Torres Novas.
Os alunos foram sensibilizados para a importância do tema após uma visita às Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da AR. Durante as visitas, os alunos puderam compreender a importância de preservar os recursos hídricos e garantir a sustentabilidade ambiental. Os operadores da AR retiram diariamente da entrada das ETAR uma variedade de resíduos, desde cotonetes, cabelos, toalhas de pano até lâminas de barbear e outros materiais inusitados. “As pessoas fazem da sanita o caixote do lixo, mas a sanita deve ser usada apenas para as necessidades fisiológicas. Podemos colocar o papel higiénico porque se desfaz em contacto com a água”, explicou David Cardoso, engenheiro ambiental responsável pelos sistemas de tratamento de águas residuais no concelho de Benavente.
Francisco Oliveira, presidente da AR e da Câmara Municipal de Coruche, sublinhou a importância de cuidar do ambiente. “A rua é a casa de todos e, por isso, temos o dever de cuidar também do espaço que partilhamos com os nossos vizinhos e transeuntes”, referiu.
A praia fluvial no rio Sorraia, em Coruche, é um exemplo concreto dos impactos positivos do tratamento das águas residuais na qualidade da água dos rios. Os alunos de Coruche também aderiram à campanha “O Mar Começa Aqui”, dirigida às autarquias, entidades gestoras e agrupamentos de escolas. Pintaram um polvo junto a uma sarjeta ou sumidouro de águas pluviais, dentro das escolas e na sua envolvência.
O desafio reforça a necessidade de preservação dos ecossistemas e da qualidade da água doce e salgada. Pretende-se educar para uma cidadania activa levando os jovens a passar a mensagem de que “tudo o que cai no chão vai parar ao mar”.