Sociedade | 27-07-2023 12:00

Entroncamento vai acolher quase dois mil jovens para a Jornada Mundial da Juventude

Os jovens peregrinos que vão ficar no Entroncamento vão usar o comboio para se deslocarem até Lisboa, onde está o epicentro das celebrações da Jornada Mundial da Juventude.

A cidade do Entroncamento é, a seguir a Santarém, a que mais peregrinos acolhe para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na Diocese de Santarém, disse o coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD). Ricardo Conceição, o padre que lidera o COD de Santarém, disse à Lusa que os 12.300 a 12.500 peregrinos que vão ser acolhidos na Diocese (uma das três de acolhimento, a par de Lisboa e de Setúbal) vêm de países como França, Polónia, Espanha, Brasil, Cabo Verde e Angola, mas também de vários países de língua inglesa e alguns alemães.

A seguir a Santarém, que receberá 4.188 jovens no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), o maior centro de acolhimento do país, a cidade do Entroncamento prepara-se para alojar 1.830 peregrinos em espaços colectivos e famílias. Há ainda cerca de 200 peregrinos que ficarão com famílias de acolhimento e outros que serão acolhidos em espaços colectivos de várias entidades do concelho ou que ficarão em hotéis e alojamentos locais.

Ricardo Conceição atribui o elevado número de inscrições neste pequeno concelho à dinâmica da comunidade, com 50 famílias de acolhimento e 150 voluntários, mas, sobretudo, ao facto de ali ficar uma estação de comboios de grandes dimensões e na qual confluem várias linhas férreas. “Esses peregrinos vão usar sobretudo o comboio”, disse o coordenador do COD Santarém à Lusa.

Seguem-se, com mais inscrições, as cidades de Tomar, Torres Novas e a vila de Riachos, Cartaxo, Salvaterra de Magos, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, sendo que, em toda a diocese, haverá mais de 600 famílias a acolherem jovens. “Temos famílias muito generosas, que se disponibilizaram para receber mais de dois peregrinos (número mínimo)”, algumas seis, oito, dez, estando o COD a “distribuir de forma equitativa, conforme as necessidades de cada cidade”, adiantou.

Para Ricardo Conceição, o facto de as inscrições terem sido metade do projectado, tanto para a diocese como a nível nacional, “pode ter a ver com vários factores, como a inflação, a guerra na Ucrânia, dificuldades várias, nomeadamente económicas”, salientando a criação de um fundo de solidariedade para apoiar os peregrinos de países mais pobres e o projecto das Igrejas Irmãs.

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