Autarca de Benavente critica mapa de investimentos do Governo em escolas
O Governo vai assinar acordos para requalificação de 451 escolas prioritárias em todo o país, mas no concelho de Benavente apenas foi contemplada a ampliação da Escola Professor João Fernandes Pratas, em Samora Correia.. A vice-presidente da câmara, Catarina Vale, queria mais e diz que o mapa de investimentos não tem em conta o crescimento demográfico do concelho.
A Câmara Municipal de Benavente solicitou uma reunião ao secretário de Estado da Educação, António Leite. Em cima da mesa está a questão das escolas que necessitam de obras no concelho. De acordo com a lista de prioridades do Governo vão ser assinados com os municípios acordos para requalificar 451 escolas, mas no concelho de Benavente só vai ser financiada a ampliação da Escola Básica e Secundária Professor João Fernandes Pratas, em Samora Correia, classificada como urgente. Uma situação incompreensível para a vice-presidente da câmara, Catarina Vale. A autarca não concorda que o concelho seja tratado em pé de igualdade com outros municípios que não apresentaram o mesmo crescimento populacional, sobretudo de jovens.
A solução de financiamento para os outros estabelecimentos de ensino de Benavente está a ser tratada com a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. Catarina Vale diz que existe verba para algumas requalificações mas não em todas as escolas que estão a necessitar de obras. A revisão da carta educativa do concelho vai ser submetida à consideração da Assembleia Municipal de Benavente. O documento prevê um conjunto de intervenções, orçadas em 20 milhões de euros. Financiamentos que não estão ainda garantidos.
Segundo as intenções do Governo, estão previstas 32 intervenções consideradas muito urgentes, 104 urgentes e 315 prioritárias. O programa tem um prazo de execução de 10 anos, a partir de 2024, e prevê ainda que cerca de uma dúzia de outras escolas, que não constam da lista possam ser alvo de obras suportadas a 100% pelo Estado.