Sociedade | 02-08-2023 18:00

Denuncia anónima obriga jovens da Chamusca a ir para as piscinas da Golegã

Denuncia anónima obriga jovens da Chamusca a ir para as piscinas da Golegã
Mais de uma centena de jovens estão a frequentar as piscinas da Golegã porque as da Chamusca estão encerradas para obras há mais de três anos. fotoDR

Jovens do campo de férias da Chamusca e Pinheiro Grande frequentavam pelo segundo ano consecutivo a piscina de uma quinta privada, já que as piscinas municipais da Chamusca estão fechadas há mais de três anos. Denúncia sobre falta de condições obrigou jovens a ir para a Golegã.

Mais de uma centena de jovens que frequentam o Campo de Férias da União de Freguesias da Chamusca e Pinheiro Grande vão ser obrigados a passar as próximas semanas nas Piscinas Municipais da Golegã, depois de uma denúncia anónima ter levado a fiscalização a impedir a utilização da piscina de uma quinta privada por falta de condições. A junta estava, pelo segundo ano consecutivo, a utilizar o espaço de um alojamento local, situado à saída da vila, porque o complexo municipal está encerrado há mais de três anos para obras. Rui Martinho, presidente da união das freguesias, confessou a O MIRANTE a surpresa quando recebeu a notícia de que já não ia poder utilizar a piscina da quinta particular. “Estivemos lá o Verão passado e correu tudo bem. Aparentemente as nossas crianças não podem utilizar a piscina, mas se lá estiverem 20 miúdos com as famílias já podem”, disse.
No entanto Rui Martinho, que lamenta o facto do complexo municipal estar fechado há tanto tempo, criando vários constrangimentos à população que perdeu um serviço público essencial, diz que “há males que vêm por bem”. “Com a vinda para a Golegã vamos poder visitar gratuitamente os museus da Máquina de Escrever, Casa-Estúdio Carlos Relvas e o Museu Municipal Martins Correia. Assim também estamos a contribuir para o desenvolvimento cultural dos jovens”, vincou.
O autarca referiu ainda que os jovens foram divididos por quatro grupos e durante quatro dias da semana frequentam o complexo, sendo que são transportados nos autocarros da Rodoviária do Tejo, despesa que é paga pela junta na totalidade. “No final devemos gastar cerca de dois mil euros por mês, mas é uma despesa que não pesa na consciência porque estamos a contribuir para o bem-estar dos nossos jovens”, salientou, acrescentando que o campo de férias envolve várias actividades, como saídas de campo, actividades de pintura, música, entre outras.

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