Bombeiros Torrejanos dão dicas sobre como evitar afogamento na infância
O afogamento é a segunda causa de morte acidental nos mais novos. Em 18 anos 274 crianças morreram afogadas em Portugal.
As mortes por afogamento são a segunda maior causa de morte acidental entre crianças e jovens, começa por alertar a Associação dos Bombeiros Voluntários Torrejanos que resolveu lançar um conjunto de medidas preventivas para evitar acidentes em piscinas, lagos, praias, rios ou até banheiras.
Nunca deixar as crianças sozinhas perto da água, “nem mesmo por um segundo” é a primeira recomendação para evitar que uma tragédia possa acontecer, sendo também fundamental que sejam ensinados às crianças “os perigos da água e a importância de seguir as regras de segurança”.
Caso estejam a praticar actividades aquáticas os mais velhos devem “certificar-se que todas as pessoas e em especial os mais novos utilizam coletes salva-vidas adequados”. É também fundamental, escreve a associação humanitária, que as crianças sejam ensinadas a nadar e que o façam sempre com vigilância. Piscinas e banheiras, refere-se ainda, devem ser protegidas de modo a que as crianças não consigam utilizá-las sozinhas.
De acordo com os últimos dados da Associação para a Promoção da Segurança Infantil o afogamento de crianças e jovens já provocou 274 mortes em 18 anos. Para além das mortes por afogamento verificadas, registaram-se 617 internamentos na sequência de afogamento, o que significa que, por cada criança que morre, aproximadamente duas são internadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em média, em todo o mundo, morrem 236 000 pessoas/ano na sequência de um afogamento, um problema de saúde pública que considera subestimado e pouco valorizado pelos governos, políticos e comunidade científica.