Moradores do Casal do Freixo pedem segurança no acesso às habitações
Estrada que dá acesso às habitações na Rua da Encosta ruiu parcialmente há mais de ano e meio e ainda não foi intervencionada. A Câmara de Vila Franca de Xira diz que cabe ao empreiteiro fazer as reparações no pavimento.
Os moradores da Rua da Encosta, no Casal do Freixo, Vialonga, temem pela sua segurança. Já há mais de ano e meio que ruiu parte da estrada que dá acesso às suas habitações, por causa da construção de uma vivenda. A obra ficou embargada mas os estragos persistem. Naquela estrada não consegue passar um carro de bombeiros ou ambulância e todos os dias os moradores têm de fazer manobras para circular naquele local. É o caso de Marlene Freitas que passa todos os dias naquela estrada para levar as duas filhas à escola. “Se quiser passar aqui no Inverno a estrada pode ruir com as chuvas e com o mau tempo. Estou à espera de um milagre e que resolvam a situação antes que aconteça alguma desgraça”, sublinha.
A viver há 30 anos no Casal do Freixo, Maria de Lurdes Monteiro considera que o bairro em vez de estar a evoluir está cada vez pior. “Houve um erro de construção. O empreiteiro fez primeiro a casa e depois é que ergueu o muro à volta e as terras cederam. Queremos a estrada aberta e como estava”, diz a moradora que vive ao lado da obra. Eduardo Nogueira, morador do Casal do Freixo e com um stand de automóveis na localidade, lamenta que na rua não passe uma viatura mais larga porque é perigoso.
A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira confirma que a obra da vivenda está embargada por violação e desconformidade das normas legais e regulamentares aplicáveis à construção e edificação. O município colocou sinalização no local e diz que os serviços estão a acompanhar o assunto, nomeadamente a Protecção Civil Municipal. Segundo a autarquia, cabe ao titular da construção reparar os danos na via. “O requerente e titular da construção está a efectuar diligências no sentido de proceder à reparação do arruamento municipal danificado e à correcção das deficiência e insuficiências dos muros de contenção periférica, tendentes à sua estabilização e consolidação”, refere o município.