Sociedade | 15-08-2023 12:00

Marisa Silva encontrou reconhecimento profissional na Suíça

Marisa Silva encontrou reconhecimento profissional na Suíça
TÃO LONGE E AQUI TÃO PERTO
Marisa Silva trabalha na Suíça há 12 anos na área da restauração. fotoDR

Marisa Silva trocou Benavente por Bulle há 12 anos. Em busca de independência qualidade de vida e novas experiências, decidiu deixar Portugal para trás e emigrar para a Suíça. Encontrou uma nova carreira na área da restauração, casou com um português e tem um filho de cinco anos. Mantém o foco de regressar um dia, definitivamente, a Portugal.

Marisa Silva, 36 anos, natural de Benavente, decidiu mudar de vida há cerca de 12 anos. Na altura vivia em Benavente e trabalhava numa empresa na área da banca passando por vários projectos na zona de Lisboa e Benavente. Fazia a gestão de documentos em backoffice mas sentia que precisava evoluir na carreira e vida pessoal. O objectivo era ter independência, mais qualidade de vida e viver novas experiências por isso decidiu sair do país.
Marisa Silva licenciou-se em Ciências da Comunicação e da Cultura, na variante de Comunicação e Jornalismo pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em 2008. Após o curso estagiou três meses na Agência Lusa mas não conseguiu encontrar trabalho na área. Em 2011 decidiu emigrar para a Suíça. O país oferecia-lhe uma oportunidade de recomeçar e, com coragem, deixou Portugal.
Assim que chegou à Suíça encontrou trabalho como ajudante de cozinha num restaurante turístico, o que mudou completamente a sua trajectória profissional. Desde então dedicou-se à área da restauração e não se arrepende da mudança. Hoje vive em Bulle, no cantão de Friburgo, com o marido que também é português mas que conheceu na Suíça. Têm um filho de cinco anos.
O dia começa cedo, às 6h00, quando leva o filho à escola. “Não sou escrava do trabalho. Dedico tempo à família a partir das 15h30. Faço actividades desportivas e brinco com o meu filho”, conta a O MIRANTE. Uma das maiores mudanças que sentiu enquanto emigrante foi o sentimento de valorização profissional que encontrou na Suíça. Na área da restauração é reconhecida não só em termos salariais mas também ao nível das condições de trabalho. A integração foi fácil porque já tinha conhecimento da língua, o francês, e tinha visitado o país em férias. Também contou com o apoio dos tios, que já residiam no país, o que facilitou a transição.

Saudades da família e do mar
Apesar de estar feliz na Suíça e apreciar a segurança e as paisagens deslumbrantes que o país oferece Marisa Silva não esquece as raízes em Portugal. Sente falta da família, dos amigos, das praias e do mar, além da gastronomia portuguesa. Por isso faz questão de vir a Portugal uma ou duas vezes por ano e mantém contacto diário com amigos e família através das redes sociais.
Quando questionada sobre a possibilidade de regressar a Portugal não descarta a hipótese no futuro. “Regressaria já hoje se tivesse as condições para tal. Sinto que o meu percurso profissional na Suíça já não avançará muito e nesse sentido ambiciono poder evoluir na área da restauração em Portugal. Por enquanto ficarei mais uns anos na Suíça pelo desenvolvimento do meu filho”, reitera.

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