Afogamento é a segunda maior causa de morte de crianças e jovens
Rápida e silenciosa a morte por afogamento em crianças e jovens é assunto sério que provoca em média nove vítimas por ano. No último ano pelo menos quatro ocorreram na região; a última foi no sábado, 12 de Agosto, na Aldeia do Mato.
No último ano pelo menos três delas ocorreram na região ribatejana. Os Bombeiros de Torres Novas decidiram lançar medidas preventivas para que não se somem às estatísticas mais números, que neste caso se tratam de vidas humanas.
O passeio de barco no Escaroupim, concelho de Salvaterra de Magos, há um ano, tinha tudo para ser um bom serão em família mas acabou em tragédia: Flávio Ferreira, de 13 anos, desequilibrou-se e caiu na água que mantendo o seu curso natural acabou por levar o corpo já inanimado até à praia fluvial de Valada, no concelho do Cartaxo. As manobras de reanimação não conseguiram trazê-lo de volta. Três meses antes, Sara Sebastião, de 16 anos, foi encontrada sem vida numa margem do Tejo, em Abrantes, ao fim de cinco dias de buscas. Tinha ido passar uma tarde de diversão com amigas junto ao rio. Em Abril deste ano, antes da abertura da época balnear que assegura vigilância, na praia fluvial de Aldeia do Mato, um jovem morreu afogado depois de mergulhar na piscina flutuante.