Sociedade | 18-08-2023 12:00

Autópsia em caso de morte súbita é fundamental para prevenir mais óbitos

Autópsia em caso de morte súbita é fundamental para prevenir mais óbitos
Vítor Martins é médico cardiologista na Clínica do Coração, em Santarém, e director do serviço de Cardiologia do Hospital Distrital de Santarém

A morte súbita mata em Portugal cerca de 12 mil pessoas por ano, mas não acontece do nada. Doença genética, na maioria das vezes cardíaca, pode estar na origem, alerta o cardiologista Vítor Martins, que considera fundamental o diagnóstico atempado, a autópsia molecular e a instalação de desfibrilhadores automáticos externos em espaços públicos.

Em Portugal morrem cerca de 10 mil a 12 mil pessoas por ano de morte súbita, um falecimento inesperado causado por perda de função cardíaca e que ocorre dentro de uma hora após o início dos sintomas, segundo a Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Na região, dois dos casos mais recentes que foram noticiados são o de Carolina Castro, atleta da Chamusca que perdeu a vida aos 18 anos, e de Leonardo, o estudante do Entroncamento que faleceu, inesperadamente, aos 16 anos, depois de cair inanimado no chão.

Apesar de abruptas, estas mortes, na sua maioria relacionadas com o coração, têm causas genéticas e patológicas que não foram atempadamente detectadas. Em entrevista a O MIRANTE o médico cardiologista da Clínica do Coração, em Santarém, e director do serviço de Cardiologia do Hospital Distrital de Santarém, Vítor Martins, fala da importância do diagnóstico, das causas e sintomas que não devem ser ignorados e da relevância de as cidades, em locais estratégicos, terem à disposição aparelhos de desfibrilhação automáticos externos que podem ditar o sucesso da reversão de uma paragem cardíaca.

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