Sociedade | 20-08-2023 21:00

Habitação a custos controlados vai mesmo avançar na Quinta da Coutada em VFX

Loteamento municipal foi alterado antes das férias de Verão e está em consulta pública para, e em vez das 21 moradias inicialmente previstas, serem criados cinco lotes de dois e três pisos com 71 apartamentos.

Os 21 lotes da Quinta da Coutada adquiridos há uma década pela Câmara de Vila Franca de Xira por 680 mil euros e que nunca serviram para nada, vão ser transformados em cinco lotes únicos com 71 apartamentos para habitação a custos controlados destinada a população jovem e mais carenciada.
A proposta de alteração ao loteamento e respectiva abertura de consulta pública foi aprovada por unanimidade na última reunião de câmara antes da pausa para as férias de Verão. O aproveitamento daqueles terrenos, que sempre estiveram expectantes, para construir habitação a custos controlados, era uma reivindicação antiga de David Pato Ferreira, da coligação Nova Geração (PSD/PPM/MPT), que já havia prometido pressionar o executivo socialista para encontrar uma solução para o espaço. Uma solução que agora chega na forma de uma alteração ao loteamento inicial, contemplando a criação de três lotes com dois pisos e cave com 18 fogos cada, um lote com dois pisos e cave e 22 fogos e um outro lote com três pisos e cave com 31 fogos.
“Estamos a discutir a passagem para prédios multifamiliares, criando mais casas, famílias e mais gente a viver a custos controlados no nosso concelho com condições de habitabilidade, sem ferir a zona de moradias. É uma solução que não levanta nenhuma questão, é equilibrada, traz valor e volume de habitação pública para os jovens”, elogiou David Pato Ferreira.
Já o presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira, já havia dito no ano passado não ter nenhuma reserva mental sobre o assunto e dizia que todas as opções estavam em aberto. Opções que agora vêem a luz do dia na proposta de alteração do loteamento. “Temos feito um esforço de requalificação e reabilitação de zonas como aquela e estamos a ser muito procurados nessas zonas rurais. Faz sentido que aquele terreno possa ser colocado nesse processo”, explicou o autarca.
O terreno, recorde-se, é hoje um local abandonado. Foi comprado pela câmara a um promotor imobiliário como contrapartida dos terrenos cedidos para a construção dos acessos ao hospital da cidade, como O MIRANTE já noticiara.

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