Estacionamento mal marcado no Forte da Casa
As remarcações dos lugares de estacionamento na Rua da Liberdade, no Forte da Casa, foram mal feitas. Os comerciantes queixam-se que as pessoas não têm espaço para abrir a porta dos carros para poder sair. Anomalia vai ser corrigida.
Ficaram mal marcados os lugares de estacionamento na Rua da Liberdade, no Forte da Casa. O espaço entre lugares é estreito, com cerca de dois metros, o que não permite que os automobilistas abram a porta dos carros para conseguirem sair. Os comerciantes queixam-se que a obra ficou mal feita e fizeram queixa na junta de freguesia. Também as funcionárias do cabeleireiro, dos cafés e da papelaria lamentam a situação.
“As autoridades não estavam a impedir a circulação. Andaram a fazer as marcações no piso e com carros a estacionarem nos lugares vagos. Andaram a gastar dinheiro para o boneco”, disse a O MIRANTE Anabela Carvalho, proprietária da papelaria e do quiosque café. A presidente da Freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa reconhece a situação. Ana Cristina Pereira diz que a empresa que realizou os trabalhos vai proceder à correcção das marcações.
Lixo e desleixo
Os comerciantes mais antigos da vila queixam-se de lixo nas ruas, falta de papeleiras e ervas nos passeios. Consideram que foram prejudicados desde que as freguesias se uniram. “Temos pouca atenção por parte da presidente. Quis fazer a esplanada com 20 mil euros, pagos por mim, e só colocaram entraves. Tenho aqui a papelaria há 36 anos e o quiosque há sete anos, sinto que devíamos ser mais bem tratados”, sublinhou Anabela Carvalho.
A população também lamenta o desmazelo em que está a vila. Olímpia Rodrigues, residente há 32 anos, diz que nunca viu tanto lixo como agora.
No mesmo sentido vai Odete Fonseca, moradora na vila há 36 anos, e que pede mais asseio por parte da população. “Vou na estrada e vejo as árvores todas cortadas, redondinhas. Aqui as árvores parecem brócolos”, diz.
As podas das árvores são da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Já a limpeza dos passeios cabe aos funcionários da junta de freguesia que o fazem manualmente e de vez em quando recorrem a meios mecânicos. A autarca Ana Cristina Pereira justifica que são muitos quilómetros para limpar, com a agravante de ser difícil controlar o crescimento de ervas daninhas nos passeios porque não são usados herbicidas com glifosato. Pontualmente ou sempre que necessário a junta recorre a empresas para limparem o espaço público da freguesia.