Sociedade | 25-08-2023 18:00

45 anos de violência doméstica deixaram-na paraplégica

Ao fim de décadas de sofrimento às mãos do homem com quem teve uma filha, a vítima, da Póvoa de Santa Iria, chamou as autoridades e pôs fim ao martírio.

Os sinais de violência doméstica já lá estavam desde os tempos de namoro. Os ciúmes e os insultos eram uma constante na sua vida, mas a relação evoluiu para o matrimónio, celebrado em 1977. A partir daí, e com o passar dos anos, os maus-tratos foram-se intensificando e tornando-se cada vez piores até que, em Janeiro de 2022, a vítima, residente na Póvoa de Santa Iria, resolveu colocar um ponto final nos 45 anos de terror físico e psicológico que viveu às mãos do ex-companheiro. O agressor, de 67 anos, está acusado de violência agravada e vai começar a ser julgado em breve no Tribunal de Loures.

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