Junta de Azambuja quer gerir mercado diário mas não aceita condições impostas pelo município
Autarca da freguesia de Azambuja entende que a câmara deve manter um funcionário no espaço. De outra forma, diz, a junta não tem condições financeiras para gerir o mercado.
A Junta de Freguesia de Azambuja entende que deve ficar com a gestão do Mercado Diário de Azambuja, numa óptica de proximidade e de apoio directo à população, mas não nas condições que a câmara municipal oferece. O autarca da freguesia, André Salema, já apresentou uma contraproposta ao município para que este mantenha um funcionário no local para garantir a manutenção e higiene do recinto.
“O município não pode querer passar todo o ónus da despesa para a junta. O mercado não é para dar lucro mas também não podem querer transferir todas as responsabilidades para a junta de freguesia porque não temos capacidade financeira para tal”, explica André Salema a O MIRANTE depois de na última assembleia de freguesia extraordinária ter afirmado que a junta teria que despender de uma boa parte do seu orçamento só para manter o mercado a funcionar.
A proposta da junta consiste em o município, além de manter o funcionário, pagar as despesas de água e electricidade e a junta asseguraria a gestão e conservação do espaço. O autarca socialista refere ainda que o mercado diário precisa de uma nova dinâmica para atrair mais clientes. “Os comerciantes estão descontentes. Precisa de ser revitalizado ou qualquer dia fecha”, sublinha.