Sociedade | 30-08-2023 18:00

Requalificação dos Paços do Concelho de Coruche continua a ser sonho por concretizar

Requalificação dos Paços do Concelho de Coruche continua a ser sonho por concretizar
Empreitada de requalificação dos Paços do Concelho de Coruche deverá ficar mais cara

Obras atrasaram e valor da empreitada aumentou cerca de um milhão de euros. Município refez projecto e está a analisar valores de mercado para garantir que obra não fica sem interessados.

O presidente da Câmara Municipal de Coruche gostaria de ver concretizado o sonho das obras de requalificação do edifício dos Paços do Concelho iniciarem ainda durante o actual mandato, que termina em 2025. Francisco Oliveira (PS) disse em sessão camarária que as condições do edifício são cada vez mais deficitárias e não tem espaço para todos os funcionários. Alguns serviços funcionam em outros edifícios municipais da vila.
A obra estava prevista iniciar em 2019 com um valor estimado de 2,773 milhões de euros e a duração de 540 dias. No entanto, os vários atrasos que o processo teve e a pandemia de Covid-19 levaram a que a empreitada nunca se iniciasse. Francisco Oliveira explicou que foi necessário rever todo o projecto e fazer alterações ao mesmo. Introduziram alterações nos três pisos do edifício. “Estamos a estabilizar a estimativa orçamental do projecto para ver se está dentro dos valores de mercado para não corrermos o risco da empreitada ficar vazia”, esclareceu o autarca, acrescentando que os valores de mercado apontam para um investimento total de cerca de três milhões de euros. O presidente do município referiu também que é necessário ver se existe capacidade financeira uma vez que só vai existir comparticipação de fundos comunitários no que diz respeito à eficiência energética. E para isso apenas a fachada poderá contemplar esses apoios. Todo o restante da obra será feita com dinheiro do município.
Em Janeiro de 2019 Francisco Oliveira explicou a O MIRANTE que actual edifício já tinha problemas de infiltrações, entre outros, e que só vai ser aproveitada a fachada. Todo o interior será deitado abaixo e feito de novo. Além de não ter as mínimas condições de trabalho, o edifício não tem elevador e chove no interior em alguns locais. A empreitada, que seria para começar em 2019, contemplava a remodelação e ampliação do edifício e a criação de acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, está ainda previsto a substituição dos isolamentos e ventilação em toda a ala do edifício e vai ser criado um piso suplementar para albergar alguns gabinetes e também uma parte mais técnica com todos os equipamentos informáticos e de valorização energética.

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