Autarcas dizem que radares não evitam acidentes nas estradas da região
Vários concelhos da região vão ter novos radares de controlo de velocidade mas os autarcas estão cépticos quanto à sua utilidade. Presidentes das câmaras realçam que os aparelhos não vão evitar as altas velocidades no resto da extensão das vias e que são medidas paliativas baratas em vez de se investir em intervenções para aumentar a segurança.
Nas estradas nacionais 119 e 251 há dois radares desde 1 de Setembro que medem a velocidade instantânea, mas os presidentes das câmaras realçam que os aparelhos não vão evitar as altas velocidades no resto da extensão das vias e são medidas paliativas baratas em vez de se investir em intervenções que aumentem a segurança. Em Vila Franca de Xira, na Nacional 10 depois de melhoramentos não tem havido acidentes e por isso o radar não entusiasma a autarquia.
Os autarcas que vão ter nos seus concelhos os novos radares de velocidade, que entram em funcionamento a 1 de Setembro, consideram que a medida não vai resolver os problemas de segurança das estradas apesar de não estarem contra a instalação dos aparelhos. Os presidentes de Coruche e Benavente, Francisco Oliveira e Carlos Coutinho, respectivamente, preferiam que fizessem intervenções nas estradas nacionais 119, 118 e 251 que reduzissem os riscos de acidentes. Em Vila Franca de Xira a colocação de um radar na Nacional 10 não entusiasma o presidente Fernando Paulo Ferreira que diz esperar para ver o que dá. Os radares acabam por ser uma medida “simples, barata e que dá lucro, que não resolve os problemas de fundo”, resume o autarca de Benavente.