Sociedade | 01-09-2023 15:00

Musealização do Fórum Romano deu que falar entre autarcas de Tomar

Musealização do Fórum Romano deu que falar entre autarcas de Tomar
Empreitada de construção de um edifício para musealização das ruínas do Fórum Romano, em Tomar, custou cerca de 708 mil euros, mais 200 mil euros do preço base inicialmente previsto

Executivo de Tomar deliberou aprovar a conta final da empreitada para a musealização das ruínas do Fórum Romano que se fixa nos 708 mil euros, mais 200 mil do que estava previsto inicialmente. Oposição à maioria socialista levantou questões sobre desenrolar do processo.

A empreitada de construção de um edifício para a musealização das ruínas do Fórum Romano de Tomar custou cerca de 708 mil euros aos cofres municipais, mais 200 mil euros do preço base inicialmente previsto quando o projecto foi lançado, em 2021, tendo na altura um prazo de execução de um ano. O fórum situa-se junto às traseiras do Quartel dos Bombeiros do Município de Tomar, perto do cemitério antigo, entre a Avenida General Norton de Matos, Rua Amorim Rosa e Rua Carlos Campeão. Segundo a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) as ruínas estão localizadas “no local mais elevado da margem esquerda do rio Nabão, na zona de crescimento urbano mais recente da cidade”.
As intervenções derraparam no tempo e os seus prazos foram prorrogados em sessões camarárias. Na última reunião de executivo o vereador Tiago Carrão (PSD) quis saber os contornos do processo, nomeadamente em relação ao atraso na sua conclusão, aos custos associados e a possíveis multas ao empreiteiro por ter atrasado a empreitada. Estas foram algumas das razões para os três vereadores do Partido Social Democrata terem votado contra neste ponto, com declaração de voto. Ainda assim, a conta final da empreitada foi aprovada pela maioria socialista no executivo, presidido por Anabela Freitas.
Tiago Carrão sublinhou o facto da obra ter levado mais de dois anos a ser concluída e ter tido um aumento de 200 mil euros em trabalhos complementares. Em cima da mesa esteve também a aplicação de uma multa de cerca de 23 mil euros ao empreiteiro, devido ao atraso, que ainda não se sabe se vai ser aplicada. Sobre este assunto a presidente da autarquia explicou que o departamento jurídico do município vai analisar a aplicação ou não da multa.

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