Sociedade | 02-09-2023 10:00

Presidente da Câmara de Ourém diz que 60% dos fogos têm mão criminosa

Presidente da Câmara de Ourém diz que 60% dos fogos têm mão criminosa
Luís Albuquerque diz que 60% das ignições de incêndio no concelho de Ourém são intencionais

“É necessário aumentar a vigilância da floresta e colocar mais meios no terreno para ver se conseguimos identificar os criminosos”, afirma Luís Albuquerque depois de mais uma semana negra no concelho por causa dos incêndios.

O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, afirmou que 60% das ignições que têm ocorrido no concelho são de origem criminosa. A afirmação foi proferida após mais um incêndio no concelho, que deflagrou na zona de Urqueira e movimentou mais de 400 operacionais. O autarca adiantou que só este Verão o concelho já teve 60 ignições. “60% das ignições são consideradas intencionais. É necessário aumentar a vigilância da floresta e colocar mais meios no terreno para ver se conseguimos identificar os criminosos que têm feito este serviço”, sublinhou à Lusa.
Luís Albuquerque, que disse desconhecer ainda a área ardida resultado do incêndio que começou na quarta-feira, 23 de Agosto, e insistiu na necessidade de “reforçar a prevenção e a investigação das autoridades”. O incêndio em Urqueira foi dado como dominado às 05h06, disse à Lusa o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). De acordo com o ‘site’ da ANEPC, às 10h06 estavam no local 431 operacionais, apoiados por 134 viaturas e um meio aéreo. O incêndio deflagrou às 18h33 em Estreito, Urqueira, no concelho de Ourém.
Depois de um 2022 catastrófico o concelho de Ourém tem vivido uma dura realidade por causa dos incêndios. As freguesias de Espite, a União de Freguesias de Matas e Cercal e a freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias têm sido as mais fustigadas.
Recorde-se que já este mês o Tribunal de Santarém decretou prisão domiciliária para o suspeito de atear um incêndio no concelho de Ourém, no domingo, 5 de Agosto. O homem, de 32 anos, vai aguardar em prisão preventiva a instalação da pulseira electrónica, de acordo com fonte policial. Recorde-se que o suspeito já tinha sido condenado por incêndios na Caranguejeira, em Leiria, em 2017 e 2018.

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