Vigília em Vila Nova da Barquinha pela falta de médicos no concelho
“Pela colocação de médico” e “Por cuidados de saúde de proximidade” são as exigências que levaram a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo a marcar uma vigília a 11 de Setembro em frente à extensão de saúde de Atalaia.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) vai organizar, a 11 de Setembro, uma vigília em frente à extensão de saúde de Atalaia. Os objectivos são alertar para a falta de médicos de família no concelho. “Pela colocação de médico” e “Por cuidados de saúde de proximidade” são os dois slogans utilizados pela comissão que quer alertar para a necessidade de reabertura da unidade de saúde da Atalaia, mas também da Praia do Ribatejo e de Limeiras. Em Agosto a CUSMT já tinha alertado para o facto de mais de 70 mil utentes do Médio Tejo não terem médico de família, situação que tem causado vários constrangimentos, principalmente na população do concelho de Vila Nova da Barquinha que vive fora da sede de concelho, uma vez que têm que se deslocar para o centro de saúde da vila para aceder a cuidados de saúde.
Embora o concelho da Barquinha tenha muitas dificuldades no acesso a cuidados de saúde, há concelhos no Médio Tejo com realidades mais dramáticas. O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) confirmou recentemente que existem mais de 70 mil utentes dos 11 municípios do Médio Tejo sem médico de família, uma realidade que “assume maior dimensão” em Ourém, Abrantes, Alcanena, Mação e Sardoal. O ACES Médio Tejo tem 2.706 quilómetros quadrados e abrange 11 municípios com cerca de 225 mil utentes/frequentadores, sendo composto pelos municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, todos no distrito de Santarém.