Excesso de velocidade no Bairro de São Bento ainda não tem solução da câmara
A Câmara de Santarém tem vindo a ser alertada para a insegurança causada pelo excesso de velocidade na Rua de S. Bento, junto ao centro de saúde. Pelo menos um morador diz que anda há mais de um ano a interpelar o município, que diz estar a avaliar tecnicamente a situação.
Filipe Castro, morador no Bairro de São Bento, em Santarém, diz que o excesso de velocidade na Rua de São Bento, principalmente junto ao centro de saúde, está a preocupar cada vez mais os residentes. Existem duas passadeiras nesta estrada, uma delas perto da unidade de saúde, onde atravessam diariamente dezenas de pessoas, muitas delas idosas, e adolescentes que se deslocam para a Escola Secundária Sá da Bandeira. O município já foi alertado para a situação, mas não tem para já uma solução, dizendo que está a avaliar tecnicamente a situação e a preparar um projecto de intervenção para a implementação de medidas de acalmia de trânsito no bairro.
O morador, de 62 anos, afirma que anda há mais de um ano a telefonar e a mandar e-mails para a câmara municipal, e garante que se nada for feito em breve vai a uma reunião pública do executivo pedir explicações. Numa das comunicações que fez disse que gostava que lhe explicassem por que motivo “têm o direito de ignorar os cidadãos desta maneira”. Filipe Castro defende uma melhor sinalização, uma vez que a indicação de proibição de circular a mais de 30 quilómetros por hora passa despercebida. Pretende também que sejam criadas medidas que obriguem os condutores a abrandar.
Outro problema que contribui para a insegurança na zona é o facto de haver carros estacionados mesmo junto à passadeira para peões junto ao centro de saúde, realça Filipe Castro, que cresceu na Travessa dos Surradores, em Santarém, e emigrou para os Estados Unidos em 1979, onde se tornou professor numa universidade no Texas. Há dois anos reformou-se e desde então está a viver no Bairro de S. Bento, tendo como um dos objectivos próximos reunir a comunidade para uma limpeza no bairro, hábito que trouxe dos Estados Unidos.