Sociedade | 12-09-2023 07:00

Árvores exóticas em Santarém serão abatidas sempre que detectadas

Árvores exóticas em Santarém serão abatidas sempre que detectadas
Árvores que foram abatidas no parque da Avenida José Saramago eram de espécie exótica

Serviços municipais cortaram recentemente, no centro da cidade, árvores consideradas invasoras, originárias no norte da China, e que a legislação manda erradicar.

A Câmara de Santarém vai abater as espécies de árvores exóticas no concelho sempre que forem detectadas pelos serviços. Foi o que aconteceu recentemente no parque de estacionamento interior dos prédios da Avenida José Saramago, junto à direcção distrital de Finanças. O vereador dos Espaços Verdes e Espaço Público, Nuno Russo, explica que o município está atento no sentido de verificar a existência de situações semelhantes e actuar da mesma forma, admitindo que “não existe, neste momento, nenhum plano de acção local com vista ao controlo, contenção ou erradicação”, de espécies exóticas.
O autarca esclarece que a actuação da câmara neste domínio segue as preocupações da União Europeia, teve por base a legislação e a Lista de Espécies Invasoras. Em relação às árvores no parque da Avenida José Saramago, o autarca esclarece que estas eram da espécie “Ailanthus altissima”, conhecida pelos nomes comuns de Árvore-do-céu, Ailanto ou Espanta-lobos, nativa o norte da China e que foi introduzida na Europa em 1971 por um padre jesuíta francês. A árvore, de crescimento rápido e tolerante a factores como a pobreza dos solos, pode atingir 35 metros de altura.
Nuno Russo salienta que está estipulado que as “entidades competentes devem aplicar medidas de erradicação eficazes, para a completa e definitiva remoção da população da espécie exótica invasora em causa”. E acrescenta que o corte destas árvores aconteceu em resultado de visita ao local para avaliação de ocorrências diversas, justificando que o pelouro dos Espaços Verdes e Espaço Público tem a competência de elaborar propostas de intervenção para melhorar a qualidade dos espaços verdes urbanos, com base em avaliações técnicas periódicas. E, acrescenta, compete-lhe também desenvolver propostas relacionadas com a estrutura arbórea urbana, atendendo a critérios ecológicos e legais.

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