Obras no largo da Branca de Neve na Chamusca vão causar constrangimentos durante três meses
Munícipes continuam a mostrar a sua indignação perante a empreitada no Largo 25 de Abril, junto ao edifício da câmara municipal, onde está situado o Fontanário da Branca de Neve. Trânsito vai estar condicionado nos próximos três meses.
As obras de requalificação urbana na Chamusca continuam a causar vários constrangimentos aos munícipes. Os trabalhos da empreitada de requalificação da área envolvente aos edifícios da câmara municipal, Correios e Cineteatro, no Largo 25 abril, vão causar constrangimentos ao nível de trânsito, sendo apenas permitida a circulação a moradores, veículos de emergência e veículos de acesso à empreitada, segundo informação do município. As obras iniciaram na quinta-feira, 14 de setembro, e o trânsito vai estar condicionado nos próximos três meses.
A empreitada tem um custo de cerca de um milhão de euros e, segundo a autarquia, pretende reorganizar alguns sentidos de trânsito, ordenar o estacionamento, entre outras medidas. No entanto, as intervenções no centro da vila têm sido muito criticadas por munícipes, que acusam o município, em várias publicações nas redes sociais, de falta de “bom senso”, uma vez que vai haver uma redução significativa dos lugares de estacionamento e a limitação da circulação de trânsito optando por uma rua de sentido único. Com esta reorganização, os condutores que acedam aos serviços naquela zona vão ter de entrar na movimentada Estrada Nacional 118 para regressarem ao centro da vila.
Numa das primeiras publicações da autarquia na sua página oficial das redes sociais, populares afirmaram que a obra “é um perfeito absurdo”, falando em “tristes projectos” com “funcionalidade nula”. “Estética bonita, mas funcionalidade zero (…) Enfim, sempre se deveria pensar na opinião pública e nos utilizadores dos espaços”, lê-se num comentário. “Uma placa de betão no meio da vila”, lamentou outro popular na caixa de comentários.