Câmara de Alcanena recusa responsabilidades na morte de peixes no Alviela
Autarquia diz que não foi feita descarga da ETAR e que a situação se deve à quebra de oxigénio na água.
Na manhã de Domingo, dia 17 de Setembro, a população de Alcanena deparou-se com vários peixes mortos, ao longo do rio Alviela. A situação alarmou os residentes que acreditaram tratar-se de uma descarga excessiva da ETAR, mas tanto o presidente da autarquia, Rui Anastácio, como o vereador Nuno Silva, garantem ter-se tratado de uma quebra nos níveis de oxigénio na água, recusando qualquer descarga da ETAR.
Rui Anastácio explicou tratar-se de um evento que não é caso único e nem ter sido das situações mais graves, em número de peixes mortos. O autarca disse que a situação se encontra normalizada e que não houve qualquer descarga por parte da ETAR, tendo-se tratado de uma quebra nos níveis de oxigénio, nas águas do rio. Rui Anastácio reconhece que a ETAR ainda não está no seu perfeito funcionamento e que também essa questão, está a ser resolvida, mas garante não ter existido qualquer anormalidade que provocasse a morte dos peixes.
O vereador Nuno Silva reforçou o facto de não ter sido feita qualquer descarga por parte da ETAR e que os técnicos já se tinham dirigido ao local para recolher amostras da água. O autarca diz que se confirmou que a origem da morte dos peixes foi mesmo a quebra dos níveis de oxigénio.